Atualmente, com envelhecimento populacional e o aumento das doenças crônicas e incurável, na atenção primária, se faz cada vez mais necessário discutir os cuidados paliativos em todos os níveis de assistência. Durante a experiência na rede de atenção à saúde (RAS) no município de Amargosa, foi notável as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde desde a falta de conhecimento, como a ausência de treinamento dificultando a integralidade do cuidado prestado, diante isso a necessidade de se discutir novas possibilidades de assistência na transição do tratamento curativo para o paliativo. A integralidade é um dos princípios do Sistema único de Saúde (SUS) a Organização Mundial à Saúde (OMS) define os cuidados paliativos como toda assistência prestada a pacientes e familiares, diante uma doença que ameaça a continuidade da vida. Esse tipo de cuidado visa melhora a qualidade de vida, por meio da ordem física, psicossocial e espiritual. Uma abordagem que envolve uma equipe multiprofissional, requer um cuidado holístico, desde o primeiro atendimento até o processo de luto. Dessa forma, o propósito deste relato é decorrer como foi a vivência da intervenção no município de Amargosa enquanto residente em saúde da família, no período março e abril de 2024
A proposta do projeto é realizar matriciamento sobre a temática aos profissionais através da educação em saúde voltada para a disseminação dos cuidados paliativos na atenção básica, além de promover a integração da rede de atenção á saúde do município. Assim, aprimorar o conhecimento sobre os cuidados paliativos na atenção básica, além de discutir as possibilidades da abordagem paliativa
Este trabalho configura-se como relato de experiência, vivenciado enquanto assistente social residente em saúde da família, optei pelas diretrizes de Educação Permanente em Saúde (EPS) que é um instrumento essencial para qualificar as práticas assistências em saúde. A proposta desse projeto de intervenção é com os serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS) que desenvolve um papel importante, atuando como coordenadora do cuidado e ordenadora de ações e serviços em saúde. Com base nisso a intervenção é discutir com os profissionais através de um encontros com as equipes sobre a abordagem paliativa. Esse momento paliativo com as equipes possibilita identificar fatores dificultadores e facilitadores para o desenvolvimento dos cuidados paliativos na atenção primária. A dinâmica da linha do tempo demostrar que a vida e o morrer fazem parte do desenvolvimento humano e não devem ser abordadas com desinteresse. Já que os cuidados paliativos podem ser oferecidos em todos os níveis de complexidade, de acordo com as necessidades dos pacientes. A falta de educação para morte, e discussões na formação dos profissionais de saúde, contribuir para o despreparo diante uma doença sem possibilidades de cura, aumentado os desafios ao cuidados. Diante isso, a educação em saúde é um instrumento que possibilita novos conhecimentos buscando oferecer uma assistência ampliada.
Abordar paliação na atenção primária foi desafiador, mesmo os cuidados paliativos íntegra no conjunto de ações desenvolvida pela atenção básica é o tema que não se trabalhar apesar da morte ser a única certeza da condição humana, ainda existe um tabu sobre o tema. Discutir sobre terminalidade da vida no âmbito da saúde é algo de grande relevância, mesmo com os avanços dos cuidados paliativos no no SUS, ainda existe lacunas nas práticas assistenciais. Os encontros possibilitam um olhar ampliando sobre o sujeito e a integralidade da assistência, garantido assim , o que precarizar o SUS a longintudinalidade do cuidado.
A Política Nacional de Cuidados Paliativos determina que esses cuidados sejam prestados em todos níveis de assistência, não como tratamento, mais como uma assistência complementar voltada para amenizar o sofrimento, oferecendo dignidade no processo de doença crônica e ou finitude . Por meio dessa intervenção em saúde no município de amargosa, foi possível oferece aos profissionais da rede de atenção primária á saúde conhecimentos específicos sobre abordagem paliativa e suas dimensões do cuidado. Diante isso, concluir-se a necessidade de maior discussão, e iniciativas seja desenvolvidas sobre a temática, visando aperfeiçoar as intervenções trazendo perspectivas para assegurar a oferta desses cuidados.