A LEI 14.231/21 NA PRATICA COM INTEGRAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA JUNTO A ESF EM RAFAEL JAMBEIRO

Apresentação

A estratégia de saúde da família (ESF) repensa e reorienta seu processo de trabalho com foco na família, buscando superar a prática centrada na doença. A Lei 14.231/2021 institui que o fisioterapeuta e terapeuta ocupacional integre a equipe da atenção básica. O profissional fisioterapeuta esta habilitado para atuar em todas as esferas da saúde, embora sua atuação ainda esteja voltada majoritariamente à reabilitação. Sua participação na atenção primária se opõe ao tradicional perfil de reabilitador, sendo de extrema importância junto a comunidade e família no desenvolvimento de atividades voltadas a prevenção, promoção e reabilitação da saúde. Em Rafael Jambeiro entendemos a importância e o grande potencial deste profissional na ESF, e através do centro de especialidades dispomos de um fisioterapeuta para cada unidade básica de saúde (UBS), que atua juntamente com as equipes em ações de promoção e prevenção em saúde, salas de espera além dos atendimentos ambulatoriais realizados nas UBS.

Objetivos

OBJETIVO GERAL: Garantir atendimento de fisioterapia aos usuários da Atenção Primária à Saúde. OBJETIVO ESPECÍFICO: •Descentralização dos atendimentos de fisioterapia do município •Atendimento integral e de qualidade aos munícipes •Contemplar a população com os atendimentos da especialidade mais perto de casa.

Metodologia

Descentralização dos atendimentos de fisioterapia do município onde alguns dos profissionais saem do centro de especialidades e realizam os atendimentos ambulatoriais nas UBS, e participam das atividades de promoção e prevenção e saúde, como salas de espera e orientações de autocuidado e consciência corporal. Os agendamentos ambulatoriais são realizados nas UBS e os da Sede se mantem no centro de especialidades. Os atendimentos ambulatoriais são uma ou duas vezes por semana de acordo a necessidade e demanda, e as atividades de promoção e prevenção em saúde são planejadas junto as equipes de saúde da família de cada unidade, ocorrendo de forma mensal.

Resultados

Diminuição na lista de espera para atendimentos ambulatoriais, população mais empoderada sobre autocuidado e consciência corporal, diminuição dos gastos com transportes de paciente das comunidades até o centro de especialidades, atendimento integral e de qualidade aos munícipes.

Conclusões

Com a descentralização dos atendimentos percebemos melhora na qualidade do atendimento, adesão dos pacientes às consultas e procedimentos, melhora na vinculação da população com a unidade e o trabalho conjunto entre a média complexidade e a atenção básica.