O QR CODE COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO DOS MANANCIAIS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO.

Apresentação

Mirangaba é uma cidade localizada no polígano da seca no semi árido baiano com uma população de 17.474 habitantes e uma extensa área territorial com aproximadamente de 1.960,3 Km², onde faz fronteira com oito (08) municípios e faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru, tendo como principais córregos d’água, o Riacho Campo do Meio, Riacho Jacomoa/Sambauba e Rio Itapicuru-Açu, Riacho e Lagoa. A Vigilância Sanitária e Ambiental municipal após rastreamento dos mananciais de água para consumo da população dentro das analises colhidas e encaminhadas mensalmente no Vigiagua ao LACEN e monitorada pelo SISAGUA, observa-se necessário o levantamento para trazer a população assistida informações importantes nos territórios rurais da água a qual abastece as 26 localidades através de poços artesianos profundos e mananciais superficiais. Obedecendo assim ao conjunto de ações adotadas continuamente para garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente, bem como avaliar e prevenir os possíveis riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água podem representar à população abastecida abrangendo todo o sistema de produção de água potável, desde a captação até o ponto de consumo, incluindo estações de tratamento, reservatórios e sistemas de distribuição.

Objetivos

Objetivo Geral: Promover aos munícipes informação através da rede digital dos mananciais de água para consumo humano nos seus territórios. Objetivos Específicos: 1. Fomentar estratégias para a introdução de dados relevantes para população do território abastecido pelo mananciais locais. 2. Ofertar informação para a co-responsabilização do cuidado na atenção primária no monitoramento semanal na planilha de diarreia aguda.

Metodologia

Após rastreamento das soluções alternativas de abastecimento de água para o consumo da população, a Vigilância Sanitária e Ambiental do município conseguiu fazer o levantamento em parceria com a secretaria de agricultura de 26 localidades onde se faz necessário acompanhar o processo de captação dos pontos de consumo e incluir aos mesmos estação de tratamento para a ingestão da água potável. Foi confeccionado QR -Code em cada ponto de reservatório e distribuição de água contendo informações sobre o mesmo assim como: localidade, manancial, profundidade, latitude, longitude, responsável legal. Os mananciais onde tiveram coletas para analise, mesmo sem tratamento foi dado como satisfatório para consumo conforme laudas menais, assim como outras que trouxeram inconformidades/insatisfatórias para ingestão e consumo humano. Os QR-Code são colocados de forma visível e de fácil acesso para a população. Os dados são acrescentados a qualquer momento pela central de informação municipal onde foi confeccionado.

Resultados

Os resultados são construtivos e construídos de forma progressiva com a população que já tem em mãos dispositivos o qual facilita a comunicação no mundo digital, onde se faz de forma rápida e precisa. Os dados fizeram com que as unidades básicas dos territórios adscritos pudessem também trabalhar na promoção e prevenção de doenças assim como na condução dos acompanhamentos da planilha de monitoramento da diarreia aguda semanal e no planejamento de ações que favoreçam a população local conduzidas e realizadas pelas unidades de saúde.

Conclusões

Concluímos que a comunicação/informação para comunidade é uma ação de uso diário e intersetorial. A transversalidades da assistência do cuidado do sujeito faz interface com outros órgãos pertencentes ao município assumindo um caráter preventivo e rotineiro, cujo papel é sistematizar e informar permanentemente, avaliação de riscos à saúde humana de cada sistema ou solução alternativa de abastecimento, mediante informações sobre ocupação da bacia contribuinte, histórico das características da água bruta, estrutura física dos sistemas, práticas operacionais e de controle da qualidade da água e histórico da qualidade da água ofertada à população, com vistas a possibilitar a identificação de possíveis anomalias ou fragilidades e a execução de medidas de controle ou ações corretivas que se fizerem necessárias, assim como a associação entre agravos à saúde e situações de vulnerabilidade do sistema.