Com o objetivo de mobilizar os municípios baianos a desenvolverem ações alusivas ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, marcado para o próximo domingo (29/1), o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (COSEMS/BA) e o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) estarão atuando juntos nesta ação. A parceria foi uma iniciativa conjunta da presidente do COSEMS/BA, Stela Souza, da diretora Jacqueline Bomfim e do coordenador estadual do Morhan, Jair Alves.
A intenção desta parceria é levar à população, através das Secretarias Municipais de Saúde, ações de esclarecimentos e prevenção da hanseníase para todas as regiões da Bahia, “vamos ajudar o Morhan nessa luta e utilizar a sua estrutura de comunicação para sensibilizar os gestores sobre a importância do combate à hanseníase”, enfatizou Stela Souza. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2016, o estado registrou 1.863 novos casos.
O movimento também vai chamar a atenção sobre a importância do auto-exame, o diagnóstico precoce da doença e sobre o tratamento. O coordenador do Morhan destaca que as pessoas devem ficar atentas para o surgimento de manchas no corpo, principalmente aquelas que não possuem sensibilidade a dor, ao toque e a percepção de temperatura. Ao perceber algum destes sintomas, o indivíduo deve procurar atendimento médico, na Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua casa.
Em Salvador, os integrantes do Morhan e voluntários estarão realizando na estação de transbordo de Pirajá, das 8h às 12h, diversas ações de esclarecimentos sobre a doença. O objetivo é alertar a população sobre os sintomas e formas de tratamento da hanseníase, “o cidadão precisa saber que a hanseníase tem cura, o tratamento é feito com medicação e a resposta ao tratamento ocorre em um período de até seis meses”, afirmou Jair Santos.
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A Hanseníase compromete principalmente a pele e os nervos periféricos. A doença é transmitida por meio das secreções das vias respiratórias, nariz e boca, mas assim que é iniciado o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença. Se não for tratada precocemente, a hanseníase pode agravar e gerar deformidades físicas devido ao comprometimento dos nervos.
O Dia Mundial e Nacional de Luta contra a Hanseníase ocorre sempre no último domingo de janeiro, foi criado em 1981 com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a hanseníase na comunidade, destacar a importância do diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença, bem como reduzir o estigma e preconceito.